Tão importante quanto a música para a cultura nacional, foram os projetos gráficos desenvolvidos. Só o artista Elifas Andreato, por exemplo, produziu mais de 350 capas de discos, boa parte transformada em objetos de arte e que ajudam a contar a história do país.
Cantores do sul, discografia mais conhecida é do afamado REI DO DISCO, o apelido de Vitor Matheus Teixeira, o imortal Teixerinha e suas músicas que contam as trajetórias de um gaúcho sofrido. Em 1960, Teixeirinha estoura nas paradas de sucesso com a música "Coração de Luto", que descreve sua triste infância e principalmente a morte trágica de sua mãe. O lançamento de "Coração de Luto" tornou-se sucesso nacional, pois vendeu milhões de cópias e se tornou um dos singles mais vendidos da história da música mundial. "Coração de Luto" chegou a ser regravada por diversos intérpretes, entre eles, a dupla sertaneja Milionário & José Rico, com uma roupagem sertaneja.
Final dos anos 40 começa o surgimento do Vinil. Em 1950 o Brasil tem seu primeiro LP lançado no RJ, com uma seleção de músicas de Carnaval, com o nome de: Os Cariocas.
No Rio Grande do Sul em 1960 Teixerinha, se tornou o REI do Disco, ninguém o superou até os dias de hoje. Essa transformação cultural pega do estilo « Brega ao Chique da Bossa Nova nos anos 60.
A rapaziada da Juventude TRANSVIADA, e os sucessos de A Jovem Guarda, Roberto, Erasmo e Wandeca, Renato e Seus Blue Caps, Cely Campelo, entre outros da fase rock romântico do Brasil».
E como não citar a Época de OURO na Inglaterra, com o surgimento dos 04 moços bonzinhos de Liverpool, que mudaram conceitos e padrões de comportamento em gerações após gerações até aos dias de hoje. Os Beatles faziam história, e o mundo seguia para um novo momento mágico: juventude se entendendo através da música. Continuando as mudanças em1970 as guerras nas américas, do Sul a ditadura fechando os Festivais da Canção e no Eua, a juventude morrendo no Vietnã, inúmeros shows ao ar livre com músicos malditos como Janes Joplim, Jim Hendrix, Joe Cooker, Neil Young entre outros.
CARTAZES ORIGINAIS DO EVENTO |
Os discos em vinil cada vez mais crescendo a indústria da comercialização de novos destaques. Anos 80, a nova juventude, mais tranquila surgem, Michael Jackson, que aos poucos vai se transformando em uma grande metamorfose ambulante de sons/jeitos e Madona, eram adrogenias modernas (iguais a David Bowie dos anos 60), Bee Gees, Gus in Roses, INXS, B’52, DEVO foram fases dos revoltados estudiosos começarem a querer virar executivos, mas com atitude, não só se colocar em uma vaga familiar, isso são chamados New Wave, O Punk era inversão total dos valores da New Wave.O Punk queria fazer como queria e ponto final. Som do SUL: De Falla, Cascaveletes, Xís Galinha, Os Eles, Os Replicantes, Wander Will, Gerbase, Luciana, Flávio Santos eles vinham: punk, rock psicodélicos, surgindo nesta confusão um nome fantástico da MPB do Jazz Brasil que é Ed Motta, que no inverno sulista estava presente as apresentações de amigos Punks citados acima.
BANDA REPLICANTES |
As mais antigas Vitrolas, eram caixas de som acopladas a tampa da maleta que na outra parte tinha um toca discos acoplado, isso como era transportado facilmente a mocidade dos anos 50 faziam festas de dança = Reuniões Dançantes até em praias. sempre a tarde. O avanço da tecnologia, mudou hábitos e a noite virou: A dona das festas.
Obra de Elifas Andreato, na figura de Clementina de Jesus. A capa do grupo Os Cariocas o mesmo pioneiro de 1948, aqui a foto da capa é do seu 18° disco. E o músico torturado pela ditadura militar, falecido em 2009. Sua música uma arma contra a tirania militar, que não o jovem e a PAZ
« Pra não dizer que não falei de Flores»
Concluindo a matéria:
ELIFAS ANDREATO
Em 2009 lançou um livro, um Portfólio de 132 páginas com os inconfundíveis traços do artista gráfico. São capas de discos, de revistas, cartazes de peças de teatro, de exposições, esculturas, entre outras obras de Elifas. livro é dividido em sete temas: música, cartazes, livros, imprensa, ambientes, esculturas e retratos. Todas as imagens contam com um breve relato de Elifas Andreato com explicações sobre a concepção de cada obra, os símbolos e as opções de trabalho do artista.
A histórica capa de Adoniran Barbosa de palhaço, por exemplo, traz uma passagem curiosa. Elifas conta que deixara de lado o primeiro esboço para a capa, substituindo o desenho por um palhaço mais tradicional. Ao ver o esboço descartado, o sambista falou: "Elifas, sou esse palhaço triste, não aquele alemão que você desenhou no disco". Assim, a capa final foi o "palhaço triste" escolhido por Adoniran. Além das capas de discos, o livro conta com muitos cartazes de peças de teatro, como Calabar, de Chico Buarque e Ruy Guerra, e Murro em Ponta de Faca, de Augusto Boal. Há também capas de revistas (Veja, Movimento e Argumento) e jornais (Última Hora, Opinião).
O livro Elifas Andreato tem apresentação do escritor Fernando Morais e comentários de músicos, jornalistas, dramaturgos, entre outros.
http://www.elifasandreato.com/ lindo o site e as obras, um artista perfeito.
Alguns trabalhos de Elifas Andreato:
foram várias capas de discos para Escolas de samba, entre elas a Estácio, além de várias capas de discos e ilustrações, campanhas publicitárias, e ilustrações diversas, nas maiores e melhores revistas do país.
Em Fevereiro com mais história da nossa arte Brasil, na coluna Hi-Fí aqui na VItrinne e impressa no Jornal Novo Tempo de Vera Cruz
Mês de Fevereiro, Coluna HI-Fí da VITRINNE com mais assuntos sobre música.
Semana que vem: Os Chefs, invadirão a página da VITRINNE. Aguardem!!
2011 /10 anos.