Meu colaborador de Literatura e assuntos culturais de SCS.
Do autor do Best-Seller mundial “O mundo de Sofia” Jostein Gaarder, “O dia do Curinga” serve de entretenimento tanto pra jovens quanto para adultos. Com uma historia leve e divertida que serve de ponto de partida pra uma introdução à filosofia. Diferentemente de sua obra de maior sucesso, neste livro o autor consegue tratar do assunto com um enredo interessante e menos repetitivo. Com certeza este é o melhor livro do norueguês e eu mantenho este romance na minha estante sempre ao meu alcance.
Durante uma viajem com seu pai com destino a Grécia – existe pano de fundo melhor do que este para um livro sobre filosofia? – o garoto Hans-Thomas espera encontrar a sua mãe que o abandonou por oito anos pra tentar encontrar-se. Durante o período em que transcorre a jornada o menino é apresentado a um modo diferente de se observar a vida em seus diálogos curtos, mas carregados de filosofia com seu pai, um homem que coleciona curingas de baralho e aprecia excessivamente a bebida.
Em uma das diversas paradas que fazem durante o percurso Hans-Thomas recebe um livrinho com letras minúsculas e uma lupa que o ajuda a decifrar o conteúdo do minúsculo livro. A partir deste trecho o autor começa a tecer uma teia, que entrelaça a vida do menino com a historia que é contada no livrinho, revelando ao menino; surpreendentes historias relacionadas com o seu passado. Bem como a viajem que está empreendendo.
Dividido de acordo com um baralho, o livro possui 53 capítulos – um pra cada carta - e um reservado ao Curinga, o livro é garantia de diversão pra quem aprecia leituras que façam pensar.
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