Superpreende a iníciativa do governo federal a desponibilização de 16 milhões destinados ao homem do campo, na agricultura famíliar. Ao contrário do que estava sendo dito antes e a forma que a política estava se direcionando, Lula e seus assessores devem ter calculado que os 70% que fica para mesa do brasileiro, deveria ser também ajudada com novas formas de financiamentos. Ao ponto que alguns outros políticos ainda pensavam que a agricultura famíliar deveria ser extinta pois os 30% de exportação deveria subir, na opinião de muitos e que na realidade nunca pensaram que se o brasileiro ficasse sem a comida na mesa, importar o faltaria iria ser uma " vergonha" . Pois além das terras improdutivas que ainda temos, e deveriamos dar um jeito nisso. Teriamos que pagar produtos vindos de fora ao preço que fosse, pois nem os países de todo mundo talvez podem suprir nossas carências na àrea. E quantia que foi liberada e vista, falada e escrita em cadeia nacional, ultrapassa cerca de 1 milhão, em relação ao ano de 2009.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem o Plano Safra 2010/2011 da Agricultura Familiar, que disponibilizará R$ 16 bilhões em recursos para financiamento da produção, R$ 1 bilhão a mais do que no ano passado. Entre os destaques do plano está a redução dos juros para custeio, de 5,5% para 4,5% ao ano, e para investimentos, de 5% para 4% ao ano, nas operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não havia especificação de quanto o governo iria gastar com essa classe de produtores rurais. Esta medida permite a Companhia de Abastecimento, faça leilões para compra de excedentes produções, na iniciativa de reduzir as oscilações de preços. Outra ação que terá mais recurso na próxima safra respeita a lei da Alimentação Escolar. A lei determina 30% do recurso repassados pelo Fundo Nascional do Desenvolvimento da Educação para a compra da merenda escolar, que sejam gastos com produtos da agricultura famíliar. Os recursos totais aumentam de R$ 2,6 bilhões no passado para R$ 3 bilhões este ano. Cumprido o percentual legal, R$ 1 bilhão deverão ser destinados à compra de produtos dos pequenos agricultores. O plano safra ainda consolida um programa que permite a compra direta de alimentos da agricultura familiar pelo governo.
Quanto ao crédito: o novo plano safra para a agricultura familiar muda os limites de financiamentos para linha de crédito do PRONAF Jovem, que tem o limite de R$7, mil para R$10 mil. Já o PRONAF Agroindústria passa de R$ 18 mil para 20 mil.
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