sexta-feira, 16 de julho de 2010

Na Vitrinne: Arte E Beleza Que São Eternas

Brasileiro, nascido e criado em Estrela, filho de descendente de imigrantes alemães, Ralf trás na genética uma boa veia artística. Segundo ele, o avô por parte de mãe, Schulz, veio ao Brasil aos 13 anos junto com o pai e a irmã, radicando-se em uma região  do Alto Uruguai toda coberta por mata virgem, inóspita para aquela época, que enriqueceu culturalmente com a chegada do povo alemão. O avô era um gênio em matéria de arte, era pintor e grande aquarelista, tocava e cantava bem  e era um exímio artesão de pequenos objetos em madeira.  Arte que fora passada de geração em geração. Sua mãe, uma pintora de quadros muito bonitos, o levou a ver as obras de exposições desde pequeno, fazendo-o assim a ter uma inclinação a envolver-se com a arte.
     Aos 17 anos sua escolha para universidade, foi o curso de Artes Plásticas, o qual ingressou na UFRGS, e resolveu terminá-lo na Alemanha. Segundo Ralf, na Alemanha é diferente, você ingressa na Universidade perante sua mostra de trabalho, para que com isto os avaliadores educacionais o qualifiquem a cursar o que você deseja. Muito mais rígido que o Brasil. Na Alemanha, Ralf, conseguiu ingressar em uma universidade, na cidade de Düsseldorf, em 1982. Essa sua mudança, foi um marco de grande importância, pois além de ter que estudar precisava trabalhar para sobreviver. Devido a sua veia artística, muito forte, na área de desenhos de jóias, começou a fazer aulas de ourives, ao qual se dedicou mais do que a carreira de artista plástico. Fabricando peças em ouro e prata, com muita pedraria, matéria prima vinda do Brasil onde há grande diversificação e abundância. Na Alemanha seu trabalho tem um nome especial “Goldschmied”, que quer dizer alguém que produz a peça: desenha, bem mais que o trabalho de um ourives, que apenas as fabrica. Mas, além de ter morado na Alemanha e feito uma boa clientela por lá, Ralf também viajou e espalhou o seu nome e sua obra por diversos países da Europa.
    Regressou ao Brasil em 1986, criando seu primeiro atelier em solo brasileiro, na cidade de João Pessoa no estado da Paraíba, pois o clima do litoral era a melhor opção de moradia após anos no exterior. Desenvolvendo o seu trabalho e participando de exposições no Brasil, mas sempre indo para fora do país atender os clientes levando as peças prontas.
    Em 1991 retornou à capital gaúcha, montando seu atelier no Prédio central, em uma ampla sala acima do consulado alemão. E através de seu trabalho, fez inúmeros clientes na capital. Mas, seu sonho era colocar o seu atelier em uma parte mais charmosa e mais sofisticada da cidade, o tradicional bairro Moinhos de Vento. Além de o bairro oferecer inúmeros serviços, sem ter que se deslocar ao centro da cidade e centros econômicos (bancos, Cartórios e etc..), à grande beleza tradicional que há em relação a sua população diferenciada, que aprecia jóias, cultura e serviços exclusivos.
    Ralf está há onze anos com seu atelier, no segundo piso de um charmoso sobrado na Rua Praça Mauricio Cardoso, onde desenha e produz as peças. Muitas de suas obras já foram expostas,  inclusive no projeto Joalheria Casa Cor, onde participou com outros 09 nomes escolhidos como os melhores da atualidade.
Peculiaridades da família de Ralf Schinke.
    Pai médico e mãe artista pinta telas
    O irmão mais velho Gert Schinke, trabalha com Ecologia Política. Autor de vários livros sobre este assunto.
    O segundo irmão mais velho Bruno Schinke é médico legista, na região do Vale do Rio Pardo. 
    O irmão mais novo Walter Schinke, atualmente ocupa o cargo de spalla dos contrabaixos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e professor particular. É membro da Orquestra de Câmara da ULBRA desde sua fundação, em 1996.
      Ralf Schinke o designer  “Goldschmied”. Que hoje foi a matéria desta página.
         Peças Exclusivas na Vitrine do Atelier.
Uma curiosidade: por fazer anéis com muita perfeição e muito bom gosto, Ralf Schinke é conhecido como:
  O Senhor dos Anéis.
www.ralfschinke.com.br
"Queria dizer aos jovens que precisam estar atentos ao seu talento próprio. Como o trabalho é necessário, e isso é bom, melhor fazer algo que se goste." Ralf Schinke.

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