sábado, 6 de novembro de 2010

Edição de 06 de Novembro Especial Tarso Genro na 56ª Feira do Livro

                     CULTURA &POLÍTICA: MATÉRIA ESPECIAL: TARSO GENRO
                                Governador recém eleito, lança livro onde coloca seu olhar
                                         nesta nova fase do Brasil DEMOCRÁTICO

Uma multidão esteve enfileirada para um evento importante ocorrido na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. uma ocasião incomum, o governador recém eleito: Tarso Gerno, no lançou no 03 de novembro as 18:00horas o livro  “Direito, Constituição e Transição Democrática no Brasil“. Tarso escreveu quando era ministro da Justiça do governo Lula. Apartir de1980  tem o hábito de escrever. Como advogado trabalhista Tarso Genro tem o hábito de ler e muito. “Leio teorias do direito ou releio livros de ficção e poesia. Mesmo sendo um livro de filosofia do direito, sinto prazer em ler. É uma forma de descanso. Uma forma de sair do cotidiano, que exige ações imediatas para pensar as coisas mais globalmente, do ponto de vista humano, social e poético”, disse o futuro governador a imprensa.
Considerando em seu livro que a democracia brasileira vive um processo de transição, em que os poderes se misturam, falou inclusive em: DEMOCRACIA à Típica. “O poder judiciário tem dado passos para cobrir espaços normativos, que deveriam ser do poder legislativo, esvaziando o poder dos legisladores”, segundo Tarso. O livro ainda retrata um tema que causará uma polemica, Tarso fala em um dos seus capítulos finais do Caso Battiste. “O ensaio do livro é baseado em Kant, como ele encararia uma decisão com esta do ponto de vista da moral e do direito. E o último texto do livro é meu despacho sobre o caso Batisti. É um despacho que foi omitido deliberadamente pela imprensa no seu conteúdo para divulgar de maneira deformada este caso”, afirmou Tarso. Ele acertou ao contrariar o parecer do Comitê de Refugiados (Conare) – órgão vinculado ao Ministério da Justiça – e concluir que, por ter cometido crime político, Battisti tinha direito de permanecer no Brasil. Os críticos, acham que o ex-ministro errou, porque o crime do italiano foi visto como um crime (de ordem), privado e não público. Fotos e matéria Clara Schestatsky

PERFÍL: TARSO GENRO

Nasceu em São Borja, 06 de março de 1947, tem 63 anos. Casado com Sandra Genro. Pai de duas filhas, atuante política Luciana Genro (PSOL) e a médica Vanessa.
 Advogado formado na Universidade de Santa Maria. Especializou-se em direito trabalhista, atuou em defesa de sindicatos e associações profissionais em todo o estado e integra o Instituto dos Advogados Brasileiros.
Em 1968, com 19 anos, Tarso foi eleito vereador em Santa Maria pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), único partido oposicionista na época. Após a redemocratização, ingressou no PT e, em 1986, foi eleito deputado federal constituinte pelo PT. Tarso foi vice-prefeito de Porto Alegre na primeira gestão da Administração Popular (1989/1992). Posteriormente, foi prefeito da capital gaúcha em duas gestões, entre 1993 e 1996 e entre 2001 e 2002, quando Porto Alegre, com experiências inovadoras de participação popular, como o Orçamento Participativo, e um processo marcante de inversão de prioridades, se consolidou como uma referência mundial, conquistando premiação da ONU sobre gestão pública, e sediando o 1º Fórum Social Mundial e, depois, o 1º Fórum Mundial de Autoridades Locais.
Foi candidato da Frente Popular ao governo do estado por duas vezes: em 1990, quando conquistou 10% dos votos, e em 2006, quando alcançou 48% da votação no segundo turno eleitoral. Exerceu, também, a função de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores. Tarso Genro participou decisivamente das duas gestões do presidente Luis Inácio Lula da Silva, ocupando, quando se desincompatibilizou do Executivo federal, o Ministério da Justiça. Já havia exercido as funções de ministro da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ministro da Educação e ministro da Articulação Política. Na condição de protagonista desta experiência nacional de governo, coordenou a instituição de programas paradigmáticos do governo Lula, como o Prouni, na Educação, e o Pronasci, na Justiça, além de ter iniciado o processo de expansão da rede federal de ensino superior e de ensino técnico e coordenado a formação da coalizão de governo que conferiu estabilidade ao segundo mandato de Lula.
Coo escritor é autor de vários livros na área de Direito, Política e Literatura. Tem trabalhos publicados na França, Espanha, Turquia, Estados Unidos, Uruguai, México, Peru, Portugal e Itália. É autor de 17 livros no Brasil, dentre eles Introdução à Crítica do Direito do Trabalho (1979), Contribuição à Crítica do Direito Coletivo do Trabalho (1981), Direito Individual do Trabalho (1985), Introdução Crítica ao Direito (1988), Crise da Democracia – Direito, democracia direta e neoliberalismo na ordem global (2002), Esquerda em Processo (2004) e O mundo real – socialismo na era pós-liberal (2008). Recebeu vários títulos e honrarias tanto no exterior como na Academia Brasileira de Letras. Membro da ACADEMIA do Direito do Trabalho. Palestrante em várias instituições nacionais e internacionais, como no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco Mundial, universidades públicas e privadas, como a “Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales”, em Paris, sobre “Globalização, exclusão social e reforma do Estado: os desafios brasileiros” (1997 e 1999); na Universidade de Coimbra, sobre o tema “O desafio da globalização à teoria democrática” (1997); professor convidado na Universidade de Andaluzia, Espanha (1998).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tarso_Genro
A multidão se aproxímando em fila da Praça de Autógrafos, nesta 56ª Feira do livro!

                                                     PEDRO SIMON, LANÇA LIVRO


A impunidade veste colarinho branco
"A impunidade dos que têm poder dá a todos a sensação de que não é preciso respeitar leis, de que tudo pode sem ser alcançado pelas leis. Daí a sonegação, a pirataria, a inadimplência, nem sempre motivada, e obviamente, a corrupção" afirma Simon. 

O que havia recebido de informações e lido também: As duas informações são boas. Não houve erro de informação. abaixo o texto geral do Senado Federal, para quem quiser ler. E ache na seguinte pesquisa, Senador Pedro Simon Lança Livro sobre Alberto Pasqualine, na 56ª do livro.
http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=104892&codAplicativo=2
confiram link acima,
"Homem muito à frente do seu tempo, Pasqualini foi atacado tanto pela direita quanto pela esquerda, já que viveu numa época de forte divisão ideológica, que se acirrou após o final da 2ª Guerra Mundial. Sem jamais cair no canto de cisne dos que defendiam regimes autoritários, de direita ou de esquerda, Pasqualini pregou sempre, com a mesma ênfase, a defesa da liberdade e o valor do trabalho e dos trabalhadores", argumenta Simon na apresentação do livro.
O livro, editado pelo Conselho Editorial do Senado, inclui um estudo de Pedro Simon sobre a permanência do pensamento de Pasqualini e diversos textos e entrevistas do gaúcho descendente de italianos sobre o trabalhismo brasileiro. Em 1994, com a publicação de Alberto Pasqualini - Obra social e política, Simon iniciou seu trabalho de resgate da obra do líder político que também foi advogado, professor e sociólogo.
[Foto:]
Em 2001, Simon resolveu republicar parte do livro - que originalmente continha 1.202 páginas em quatro volumes. Dessa forma foi lançado Alberto Pasqualini - Textos escolhidos, um volume de 488 páginas. Agora, em 2010, o senador retoma a tarefa de divulgar o ideário de Pasqualini através dessa publicação que integra a coleção Edições do Senado Federal.
Atualidade de Alberto Pasqualini é dividido em quatro partes. A primeira explica como as ideias de Alberto Pasqualini permanecem atuais. A segunda trata do surgimento do Partido Trabalhista Brasileiro e da atuação de Pasqualini na construção do PTB. A vida do líder gaúcho é o tema central da terceira parte. Na última estão reunidos artigos, discursos, conferências e entrevistas de Alberto Pasqualini.
Roberto Homem / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
104892
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Esse não autorafou como nota postada em internetos Blogs e nas informações sobre o  assunto: Mas deixo a dica!Aos 50 anos da morte de:  Alberto Pasqualini continua atual.
. A obra já está sendo vendida na Livraria Virtual do Senado por R$ 25. Na publicação que organizou, Simon mostra que o ideário do formulador do trabalhismo brasileiro continua presente. 

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