domingo, 20 de setembro de 2009

EM DESTAQUE; SEMANA FARROPILHA


Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil na então província de São Pedro do Rio Grande do SuL, e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Riograndense]. Durou de 1835 a 1845. O conflito ideológico presente no Rio Grande do Sul, com um de seus primeiros exemplos na Sedição de 1830, que visava substituir a monarquia pela república em Porto Alegre e que teve a participação de diversos imigrantes alemães (Otto Heise, Samuel Kerst e Gaspar Stephanousky), mas foi prontamente sufocada. O conflito ideológico foi exacerbado com a criação da Sociedade Militar, no Rio de Janeiro, um clube com simpatia pelo Império, e até mesmo suspeito de simpatizar com a restauração de D. Pedro I. Um dos seus líderes foi o Conde de Rio Pardo, que ao chegar a Porto Alegre em outubro de 1833, fundou ali uma filial. Os estancieiros rio-grandenses não viam com bons olhos a Sociedade Militar e pediam que o governo provincial a colocasse na ilegalidade. Entre os protestos eclodiu uma rebelião popular, liderada pelos majores José Mariano de Matos e João Manuel de Lima e Silva, que foi logo abafada e seus líderes punidos. Farrapos ou farroupilhas foram chamados todos os que se revoltaram contra o governo imperial, e que culminou com a Proclamação da República Rio-Grandense. Era termo considerado originalmente pejorativo, já utilizado pelo menos uma década antes da Guerra dos Farrapos para designar os sul-riograndenses vinculados ao Partido Liberal; oposicionistas e radicais ao governo central, destacando-se os chamados jurujubas. A maçonaria sulista teve importante papel nos rumos tomados aos ideais republicanos.
Curiosidades: Na noite de 18 de setembrp de 1835, em uma reunião onde estavam presentes José Mariano de Mattos, (um ferrenho separatista), Gomes Jardim (primo de Bento e futuro Presidente da República Rio-Grandense), Vicente da Fontoura (farroupilha, mas anti-separatista), Pedro Boticário (fervoroso farroupilha), Paulino da Fontoura (irmão de Vicente, cuja morte seria imputada a Bento Gonçalves, estopim da crise na República), Antônio de Sousa Neto (imperialista e farroupilha, mas que simpatizava com as idéias republicanas) e Domingos José de Almeida (separatista e grande administrador da República), decidiu-se por unanimidade que dentro de dois dias, no dia 20 de setembro de 1835, tomariam militarmente Porto Alegre e destituiriam o presidente provincial Fernandes Braga.
Sobre a Bandeira: A versão mais aceita é de que; o verde, e amarelo representa o Brasil e a faixa vermelha representa o sangue, a república e a liberdade. Liberdade, igualdade e humanidade. Sabe-se que o lema escrito na bandeira do estado, tanto quanto os símbolos, estão diretamente ligados à Maçonaria, haja vista que a elite gaúcha militar e política à época da Guerra dos Farrapos era, em sua maioria, maçônica. Os desenhos de rebeldes durante a Guerra, em 1835, mas sem o brasão até então. Sua autoria é controvérsia; alguns apontam Bernardo Píres, e outros apontaram; José Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 05 de janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central

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